.Segundo Procon, 76,8% desconhecem cuidados para pagamento com cartão de aproximação

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Uma pesquisa realizada pelo Procon-PR para verificar o nível de conhecimento dos consumidores paranaenses em relação ao recurso “Pagamento por Aproximação”, presente nos cartões de crédito e débito, apontou que a maior parte dos consumidores não têm informações suficientes sobre o assunto: 76,8% desconhecem os cuidados e 67,5% não se sentem seguros para pagar contas utilizando a função. De acordo com o secretário Ney Leprevost, a tecnologia tem facilitado a vida dos cidadãos, sendo um caminho sem volta, mas ela deve vir acompanhada de informações que garantam que os consumidores sejam protegidos e não sofram nenhum prejuízo. A funcionalidade, que aumentou bastante na pandemia, possibilita que o consumidor faça suas transações, pagamentos e compras sem precisar inserir o cartão nas máquinas dos estabelecimentos e digitar sua senha, se protegendo de uma possível contaminação pela Covid-19. A chefe do Procon-PR, Claudia Silvano, no entanto, alerta para alguns perigos desse tipo de operação.

O resultado da pesquisa mostrou que 77,4% dos entrevistados relataram que não receberam informação de seu banco sobre o recurso. 67,5% dos participantes afirmaram que não se sentem seguros utilizando o recurso de “Pagamento por Aproximação” por várias razões: medo de ter o seu cartão roubado e terceiros utilizarem com facilidade; eventual aproximação de maquinetas por terceiros mal intencionados, no transporte público ou em aglomerações; entre outros. Claudia Silvano avalia que os bancos e as bandeiras dos cartões deveriam assegurar ao consumidor que pudesse escolher se quer ou não desativar a funcionalidade, o que hoje não é possível, segundo informações obtidas após uma reunião do Procon-PR e Procons Municipais junto a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços.

O Procon é vinculado à Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho. A intenção da pasta é reforçar o alerta ao consumidor para verificar seus extratos bancários com regularidade, buscando identificar débitos indevidos e dialogar, junto à Associação das Empresas de Cartões, sobre a possibilidade de desativar dessa função. A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de julho de 2021 e contou com 940 entrevistados.