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RIO AZUL – Vigilância Epidemiológica esclarece sobre caso suspeito de SARAMPO

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55 pessoas que tiveram suas carteiras de vacinação avaliadas, e 24 pessoas receberam a vacina

No dia 21 de agosto, a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Azul, através da Vigilância Epidemiológica, emitiu um alerta (CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 04/2020) sobre um caso suspeito de Sarampo em Rio Azul.
De acordo com o setor, as pessoas que circularam no estabelecimento Supermercado Martins, nos dias 15 e 19 de agosto, das 14h às 19h deveriam procurar com urgência a sala de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde (Antigo Posto de Saúde) no dia 22 (sábado) das 13h até as 16h30, apresentando documento com foto, cartão SUS e carteirinha de vacina.
Segundo a enfermeira Guaraciani Gembarowski Calliari, esse chamamento público ocorreu em virtude de uma criança, de 03 anos, residente na área rural apresentar sintomas relacionados ao Sarampo.
“A mãe da criança informou que a mesma apresentou alguns sintomas como febre, coriza e manchas vermelhas pelo corpo. Contudo a criança estava com seu esquema vacinal em dia. Mesmo assim, a recomendação técnica é para esse tipo de procedimento, pois pode ocorrer que o indivíduo se enquadre naquela pequena porcentagem que – mesmo sendo vacinada – não ocorra a imunização. E, a mãe da criança, na investigação epidemiológica informou que esteve nesse estabelecimento em dois dias (15 e 19 de agosto). E seguindo o protocolo, deve-se fazer uma investigação da pessoa suspeita para essa doença, para saber os locais em que ela esteve, seis dias antes, e seis após, o aparecimento dos sintomas”, informou a enfermeira.
Assim, foram 55 pessoas que tiveram suas carteiras de vacinação avaliadas, e 24 pessoas receberam a vacina (pois não tinham a comprovação de que haviam sido vacinadas contra essa doença), e que informaram que haviam estado naquele estabelecimento, naquele período. “Foram pessoas que perderam a Carteira de Vacinação, ou não lembravam se havia tomado a vacina. Com isso, a recomendação é fazer essa dose para o bloqueio.”, frisa a enfermeira.

O BLOQUEIO VACINAL

Quando ocorre um caso suspeito, como esse deve ser realizado o chamado Bloqueio vacinal (seletivo). A vacinação de bloqueio é uma atividade prevista pelo sistema de vigilância epidemiológica em conjunto com a equipe de imunização, sendo executada quando da ocorrência de um ou mais casos suspeitos da doença. Deve ser realizada no prazo máximo de até 72 horas após a notificação do caso, a fim de interromper a cadeia de transmissão e, consequentemente, eliminar os suscetíveis no menor tempo possível. O bloqueio vacinal é seletivo e a vacina tríplice viral é administrada conforme a situação vacinal dos contatos do caso.
No caso do Sarampo, ele pode ser ainda mais contagioso que o Covid, pois se a pessoas está com a doença e, por exemplo espirrou em um determinado ambiente, o vírus pode ficar no ar por até duas horas.
O caso suspeito de Rio Azul, teve a coleta do exame, o qual demora alguns dias para sair o resultado. Quanto ao estado de saúde da criança, de acordo com o setor de Saúde local, ela já está recuperada, e passa bem.
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O SARAMPO PODE GERAR COMPLICAÇÕES LEVANDO A PESSOA A ÓBITO. OS MAIS VULNERÁVEIS SÃO AS CRIANÇAS,

IDOSOS E PESSOAS IMUNODEPRIMIDAS.
SOBRE O SARAMPO:

O sarampo é causado por um vírus altamente contagioso – 90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença. O sarampo é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira.

Os sintomas se manifestam entre 10 e 14 dias após a exposição ao vírus e incluem coriza, tosse, infecção nos olhos, erupção cutânea e febre alta. Três a cinco dias após o início dos sintomas, uma erupção cutânea explode. Geralmente, começa como manchas vermelhas planas que aparecem no rosto na linha do cabelo e se espalham para o pescoço, tronco, braços, pernas e pés.
A grande preocupação é que o sarampo, em crianças pequenas e pacientes imunocomprometidos, pode levar a complicações. A diarreia é a complicação mais comum, mas outras podem aparecer como otite média aguda, pneumonia, hepatite e, até mesmo, encefalite.

A maioria dos casos de mortes decorrem de complicações no trato respiratório ou de encefalite.

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