Rebouças – Em abril, Vigilância Sanitária realiza várias autuações por descumprimento de decreto Por CLAYTON BURGATH Postado em 26 de abril de 2021 0 Mesmo diante de um cenário muito preocupante, ainda há os que insistem em serem “negligentes”, consigo mesmo, e levando o perigo para dentro de casa, ou para outras pessoas de seu convívio. O que faz muitas pessoas se arriscarem, arriscarem a sua vida e de seus amigos e familiares, “achando”, que o coronavírus não passa de uma gripe, ou que o indivíduo e seus familiares estão imunes? Essa ainda é uma pergunta recorrente. E não é por falta de informação! Vejamos como exemplo Rebouças. de acordo com Felipe Homiak, responsável pelo setor de Vigilância Sanitária, somente no mês de abril deste ano (até o momento) foram: Dia 03 – seis pessoas multadas por promover aglomeração e descumprimento de isolamento de pessoas suspeita, ou positivadas para Covid; Dia 12 – aplicação de multa para seis pessoas durante evento (aniversário), na comunidade de Rio Bonito, por não respeitarem o decreto municipal que proíbe qualquer tipo de aglomeração; Dia 15 – multa de estabelecimento comercial (lanchonete) por descumprimento de decreto de horário de toque de recolher (23 h) com clientes. Ainda multa em cidadão que descumpriu isolamento social de familiar dentro de unidade de saúde, sendo além de multa, encaminhado processo ao Ministério Público; Dia 19 – aplicação de multa em estabelecimento comercial na comunidade do Marmeleiro de Baixo, por estar aberto após horário determinado para fechamento, conforme decreto, além do estabelecimento não ter Alvará de funcionamento. Dia 24 – denúncia de aglomeração, onde 13 pessoas estavam reunidas em uma casa, na Vila Feliz, inclusive com a presença de menores Homiak lembra que o valor da multa para Pessoa Física é de R$ 643,25, e Pessoa Jurídica na ordem de R$ 1.286,50. A questão não é multar. Não é essa intenção do setor de Vigilância, mas que todos, sem exceção se conscientizem e faça a sua parte nessa “guerra contra o vírus”. O Covid pode fazer você ficar em um hospital (se houver vaga) por várias semanas ou até matá-lo. ou mesmo se a pessoa não ficar doente, as escolhas que ela fez podem significar viver ou morrer para outra pessoa. Ninguém morre ou fica doente sem promover churrasco, rodas de chimarrão, beber com os amigos, se aglomerar com outras pessoas. Difícil é ver um familiar (que não teve nada haver com a irresponsabilidade de alguns), pagar na maioria das vezes um alto preço: aguardando por uma vaga em hospital, ficando entubado por vários dias e, se sobreviver, correndo o risco de ficar com sequelas graves promovidas pelo Covid. A decisão entre a vida ou a morte nunca estiveram tanto em nossas ações quanto agora!