Desafio da Separação do Lixo: Secretária e Câmara de Vereadores buscam soluções para Rebouças. VÍDEO! Por CLAYTON BURGATH Postado em 10 de abril de 2025 0 Problema recorrente de lixo misturado no centro da cidade exige colaboração da população e novas estratégias para melhorar a coleta e reduzir custos Por: Clayton Burgath – jornalista A separação correta do lixo continua sendo um grande desafio para a cidade de Rebouças. Durante visita ao presidente da Câmara, no dia 09 de abril, a secretária de Agricultura e Meio Ambiente, Rosângela de Fátima Rodrigues, trouxe à tona a situação crítica enfrentada pelos serviços de coleta. Segundo a secretária, lixos misturados, incluindo entulho, recicláveis e lixo comum, têm sido encontrados espalhados pelas calçadas, principalmente no centro da cidade. Esse cenário tem gerado dificuldade para a coleta e demandado maior esforço dos catadores, que precisam recolher, catar e até varrer as calçadas para realizar o trabalho de forma eficiente. Rosângela explicou que o problema da separação inadequada de resíduos ocorre diariamente, impactando diretamente os serviços prestados à população e exigindo uma carga de trabalho adicional para os profissionais envolvidos. Para buscar soluções, a secretária se reuniu com o presidente da Câmara, Márcio Roberto de Souza, para discutir ações de conscientização e formas de melhorar o sistema de coleta. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Claytonburgath Burgath (@claytonburgathjornalista) A engenheira ambiental da Secretaria de Agricultura, Nathana Ulchak, acrescentou que a cidade atualmente destina entre 150 a 170 toneladas de lixo orgânico por mês para um aterro sanitário de uma empresa terceirizada, em Guarapuava, com um custo de R$ 50 mil a R$ 60 mil mensais para o município. Além disso, o reciclado e o entulho têm seus custos e desafios próprios. A separação adequada dos resíduos não só melhora a qualidade de vida dos trabalhadores envolvidos na coleta, como também gera economia para a cidade e renda para os recicladores locais. Nathana destacou que, ao separar corretamente o lixo, os cidadãos podem reduzir custos para o município e ajudar na redução do desperdício. O reciclado é vendido por catadores que evitam que esses materiais sejam enviados para o aterro. Entretanto, a falta de regulamentação para penalizar quem não realiza a separação continua sendo uma limitação. Rosângela explicou que, apesar de a Política Nacional dos Resíduos Sólidos responsabilizar o gerador pela correta destinação do lixo, o município ainda não conta com uma lei específica para aplicar multas em quem não seguir as normas. Contudo, ela mencionou que discussões estão em andamento para implementar uma solução mais rigorosa. O maior problema, segundo a secretária, está na mistura de resíduos domiciliares com entulho, o que torna a coleta mais complexa e cara. O entulho precisa ser descartado de maneira específica, assim como o reciclável e o lixo orgânico, e a mistura desses materiais tem gerado custos adicionais para a cidade. O presidente da Câmara, Márcio Roberto de Souza, se comprometeu a discutir com os vereadores a criação de um projeto de lei para conscientizar e eventualmente penalizar os cidadãos que não colaboram com a separação do lixo. Segundo ele, é importante que a população reboucense entenda a necessidade de separar o lixo reciclável do lixo orgânico e colabore com a melhoria dos serviços prestados pela prefeitura. Ele também destacou que o trabalho conjunto é essencial para encontrar soluções eficazes para o problema. “Com a sensibilização da população e a implementação de novas estratégias, espera-se que Rebouças possa superar o desafio da gestão de resíduos e garantir um futuro mais limpo e sustentável para a cidade”, frisou o presidente da Câmara.