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Conselho de ética decide se cassa ou não o mandato do deputado Boca Aberta, do Pros do Paraná

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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados deve decidir, na próxima terça-feira (10/12), se cassa ou não o mandato do parlamentar Boca Aberta, do Pros do Paraná. O deputado Alexandre Leite, do Democratas de São Paulo, apresentou parecer pela cassação (em 4/12).

Boca Aberta já foi condenado a 22 dias de prisão, em regime semiaberto, pelo juizado especial criminal de Londrina, por perturbação do trabalho.

A acusação é de que, na madrugada do dia 17 de março deste ano, o deputado entrou na UPA de Jataizinho, região metropolitana de Londrina, onde flagrou um médico dormindo, durante o plantão.

Segundo a acusação do Ministério Público, ao saber que o médico estava dormindo, Boca Aberta iniciou um tumulto, constrangendo médicos, demais profissionais da Saúde e guardas municipais que estavam no local, além de ter realizado exposição indevida das imagens em redes sociais.

Por conta desse episódio; de diversos embates do deputado Boca Aberta, com outros parlamentares; e por ter tentado desqualificar as ações do Conselho de Ética, o parecer do deputado Alexandre Leite foi pela cassação do mandato.

Alexandre Leite ressaltou ainda que durante os trabalhos do Conselho de Ética, o deputado se recusou a prestar esclarecimentos e sequer recebeu as intimações dadas pelo colegiado.

“Voto pela perda do mandato do deputado federal Boca Aberta, tendo em visto a prática de condutas tipificadas no artigo 4º inciso I do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados e pelo encaminhamento do processo à corregedoria parlamentar para que sejam tomadas as medidas cabíveis”.

Segundo o artigo 4º do Código de Ética, constitui procedimento incompatível com o decoro parlamentar, punível com a perda do mandato, abusar das prerrogativas asseguradas aos membros do Congresso Nacional.

O deputado Boca Aberta esteve presente à reunião e se defendeu, afirmando que se elegeu protegendo os interesses dos mais pobres, exatamente, o que ele estava fazendo ao entrar na UPA em março.

“O que acontece, aqui, hoje, senhor presidente e demais deputados, é uma tentativa de me prejudicar tão somente. Porque na minha cidade eu fui caçado pelo meu caráter porque eu não sentei e não comi a mesma lavagem com eles, lá, em Londrina, no coxo dos porcos. Nós fomos o vereador mais votado da história do Paraná, o mais votado nos 85 anos da cidade de Londrina”.

A discussão e a votação do parecer foram suspensas para a próxima semana porque o deputado Paulo Guedes, do PT de Minas Gerais, pediu vista ao processo.

 Brasília, Karla Alessandra.

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