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Cenário no Paraná não é favorável para neve, avalia Simepar

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Ao contrário do que circula pelas redes sociais desde o fim de semana, não será desta vez que vai nevar no Paraná, conforme o Simepar. O órgão acompanha a formação da massa de ar polar que se aproxima da região Sul do País e avalia que o cenário no Estado não é favorável para o fenômeno. Ainda assim, a previsão é de queda nas temperaturas a partir de quinta-feira, e o Simepar não descarta a possibilidade de geada em algumas regiões no fim de semana. A condição, porém, também é influenciada pela chuva, já que com o solo molhado, torna-se mais difícil a formação de gelo. A previsão pode ser acompanhada no serviço do Alerta Geada, disponível no site do simepar.br. O tempo chuvoso, segundo o instituto, também inibe a formação de neve, já que a condição ideal para ela ocorrer inclui temperaturas abaixo de zero e a formação de garoa. Como as precipitações nesta semana devem ficar em uma média de 15 milímetros a 20 milímetros, elas não colaboram com o fenômeno, esperado por alguns e temido por outros, principalmente pelos agricultores. Segundo o meteorologista Marco Antonio Jusevicius, coordenador de Operação do Simepar, a probabilidade maior é que a neve caia nas serras gaúcha e catarinense.


A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento acompanha com atenção a situação, já que a possibilidade de geada traz problemas para as lavouras, principalmente em culturas de inverno, como trigo e pastagens, a nas plantações de hortaliças e frutas. Por causa da estiagem que se estende há cerca de um ano, o clima na primeira quinzena de agosto já tinha sido ruim para o setor. O engenheiro agrônomo Hugo Godinho, do Deral, Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura, destacou que a possibilidade de um frio tão intenso é preocupante.

A aproximação da massa de ar polar também causa apreensão em outras áreas, como no fornecimento de água e energia. Por parte da Sanepar, a orientação é que a população proteja os hidrômetros. As temperaturas muito baixas e a possibilidade de geada podem fazer com que a água congele nos relógios d’água ou nas tubulações externas, trazendo transtornos para as pessoas. Para não correr o risco de ficar sem o fornecimento, mesmo que temporariamente, a companhia orienta os clientes para que protejam o cavalete, o hidrômetro ou a tubulação exposta. Outra medida eficaz é fechar o registro de entrada de água à noite, o que também evita o congelamento da água dentro do equipamento e da tubulação. Segundo o coordenador de Medidores de Vazão, Joel Bley Raitani, da Gerência de Desenvolvimento Operacional da Sanepar, a água congelada pode gerar rompimentos nas tubulações. Além do abastecimento de água, o fornecimento de energia pode ser prejudicado. O frio intenso pode romper os cabos da rede de distribuição, por isso a Copel se preparou e aumentou o número de equipes em sobreaviso, caso haja algum problema neste sentido. A companhia também orienta as famílias que pretendem usar algum equipamento elétrico para espantar o frio. A recomendação é que, antes de ligar o aquecedor na tomada, é preciso confirmar que a fiação seja bem dimensionada. Também não se deve usar adaptadores de plugues nesses aparelhos.

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