Prefeito de Rio Azul e presidente da Amcespar destaca avanço para instalação da Polícia Científica em Irati Por CLAYTON BURGATH Postado em 15 de agosto de 2025 0 Unidade provisória deve começar a funcionar até início de 2026 e trará atendimento mais rápido para mais de 200 mil moradores dos municípios da Amcespar Por: Clayton Burgath-jornalista imagens: redes sociais e Jornal Folha de Irati O prefeito de Rio Azul e presidente da Associação dos Municípios Centro-Sul do Paraná (Amcespar), Leandro Jasinski, comentou sobre a reunião realizada no último dia 14 de agosto de 2025, em Irati, que tratou da instalação de uma unidade da Polícia Científica — antigo Instituto Médico Legal (IML) — para atender os municípios da região. A agenda contou com a presença de prefeitos da Amcespar e representantes do órgão, DR. Ciro Pimenta, perito e diretor de projetos da PCPR e Dr. Rodrigo Rocha Freire da Silva, engenheiro civil e perito da PCPR. Segundo Jasinski, a medida representa um avanço histórico para garantir agilidade nos atendimentos periciais e amenizar o sofrimento das famílias que hoje enfrentam longas esperas. Sede provisória definida Durante a reunião, foi confirmada a locação de um imóvel em Irati que passará por reformas para receber a estrutura provisória da Polícia Científica. A unidade será custeada com recursos dos municípios da Amcespar, que juntos somam mais de 200 mil habitantes, e oferecerá diversos serviços, não apenas voltados a casos de óbito, mas também exames de corpo de delito, perícias em casos de violência contra mulheres e crianças, e outros atendimentos a pessoas vivas. “Pouca gente sabe, mas a maioria do trabalho da Polícia Científica é com pessoas vivas. Ter esse atendimento aqui vai facilitar e agilizar muito o trabalho de investigação e de proteção à população”, destacou Jasinski. Unidade definitiva em fase de trâmites Paralelamente, está em andamento a tramitação para a construção da sede definitiva da Polícia Científica em Irati, em terreno já cedido pela prefeitura local no bairro Engenheiro Gutierrez. O investimento será por parte do Estado e a manutenção mensal da unidade deverá ultrapassar R$ 500 mil, considerando os altos custos com profissionais como médicos legistas e peritos. “É um projeto que não começou agora. Já na gestão passada estivemos em Curitiba discutindo essa necessidade. Agora, finalmente, vemos a concretização de um esforço conjunto de anos”, ressaltou o prefeito. Impacto para a população Atualmente, famílias que precisam dos serviços do IML enfrentam deslocamentos para cidades como União da Vitória, Pato Branco e Ponta Grossa, o que prolonga em muitas horas — e até dias — a liberação de corpos para sepultamento. Com a nova unidade, a expectativa é de que os casos sejam atendidos localmente, reduzindo tempo e sofrimento. “Claro que ninguém quer passar por essa situação, mas é preciso tratá-la com responsabilidade e respeito. Esse serviço é essencial para mais de 200 mil habitantes dos municípios da Amcespar”, concluiu Jasinski, destacando que a previsão é de início das atividades até o fim deste ano ou, no mais tardar, no início de 2026.