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Paraná já registrou circulação de 24 variantes do coronavírus desde o começo da pandemia

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Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Paraná já registrou a circulação de 24 linhagens de SARS-CoV-2, o vírus que provoca a Covid-19. Eles foram confirmados após o envio de testes RT-PCR positivos de paranaenses para sequenciamento genômico na Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz e Fundação Ezequiel Dias,a Funed, sob orientação da Rede Genômica Fiocruz e do Ministério da Saúde. O Lacen, Laboratório Central do Estado envia quinzenalmente amostras para investigação e monitoramento das cepas circulantes no Paraná. A seleção é feita de forma aleatória e cumpre critérios técnicos e epidemiológicos, ou seja, refletem um recorte de um cenário e servem de balizador de pesquisa e informação. No total, foram enviadas 925 amostras, sendo que 599 tiveram resultados divulgados e 326 ainda estão em processamento. Os estudos apontam predominância da variante zeta, P.2, originada no Rio de Janeiro, em 2020, e da variante gama, P.1 ou amazônica, considerada preocupante por conta da capacidade de transmissão, a partir de 2021. Em junho deste ano apareceram os dois primeiros casos da cepa delta (indiana), em Apucarana, no Vale do Ivaí. Beto Preto, secretário Estadual da Saúde, explicou que o Estado está monitorando os contatos dos casos confirmados e realizando também o rastreamento em conjunto com as 22 Regionais de Saúde e dos municípios. Ele afirma que o trabalho é complexo, mas os esforços estão voltados para que se possa identificar e alertar a população quanto aos riscos de contaminação.

 

A Secretaria vem realizando uma força-tarefa para identificar as novas variantes em parceria com os municípios. Por meio dos serviços de vigilância, através também da rede Sentinela, há, ainda, busca ativa de possíveis contatos dos casos confirmados dessas variantes. Outros reforços nesse sistema são o pedido de quarentena espontânea para viajantes de outros países e a aplicação de testes rápidos para detectar a circulação entre assintomáticos. Segundo estudos preliminares já divulgados pelos fabricantes das vacinas contra a Covid-19, os imunizantes disponíveis para a população no Brasil se mostraram eficazes para a prevenção de casos graves e óbitos causados por todas as variantes já conhecidas em circulação. A Secretaria alerta, no entanto, que medidas de proteção individual são essenciais para frear a contaminação pelo vírus.

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