Organização Mundial da Saúde recomenda proteção às crianças contra o coronavírus

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Pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus, o número de casos confirmados fora da China superou o registrado no país onde o vírus começou a se espalhar.

De acordo com o boletim divulgado na noite dessa segunda-feira pela Organização Mundial da Saúde (16), 167.511 tiveram resultado positivo para Covid-19, sendo pouco mais de 81 mil na China e mais de 86,4 mil em outros 150 países. O número de mortes chegou a 6 mil 606.

Somente nessa segunda, a China registrou 29 novos casos e 14 mortes, enquanto os outros países tiveram 13 mil 874 novos confirmados e 848 mortes.

Em uma entrevista coletiva na sede da Organização Mundial da Saúde, na Suíça, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que isolar quem está contaminado é a melhor maneira de retardar o avanço da pandemia de coronavírus.

A OMS fez, ainda, outros dois alertas. O primeiro para que se proteja a população infantil. Isso porque, sem dar detalhes, a organização confirmou as primeiras mortes de crianças causadas pelo novo coronavírus. Até agora, as autoridades de saúde não tinham associado a Covid-19 a vítimas entre esse público.

O outro alerta da OMS foi para que as pessoas não estoquem medicamentos em casa, para evitar que faltem remédios para quem possa necessitar.

Aboa notícia vem da cidade de Seattle, nos Estados Unidos. De acordo com a agência de notícias Associated Press, pesquisadores aplicaram as primeiras doses da vacina experimental contra o novo coronavírus.

Quarenta e cinco voluntários participam dos testes. Eles receberam uma dose da vacina agora e vão receber a segunda daqui a um mês. A expectativa da comunidade científica é que a vacina contra a Covid-19 esteja disponível para o público entre os meses de março e setembro do ano que vem.