Mallet -Projeto gera debate sobre impactos orçamentários e disparidades salariais

Criação de secretaria e cargos comissionados divide opiniões

Na segunda-feira, 27 de janeiro, os vereadores de Mallet se reuniram para a segunda sessão extraordinária de 2025, no Palácio 21 de Setembro. A pauta principal incluía a votação de Projetos de Lei da Prefeitura, com foco na contratação de 17 profissionais de saúde e 15 professores para o ano letivo. No entanto, a inclusão de novos cargos comissionados, como Diretor de Agropecuária e Abastecimento, gerou polêmica. Vereadores como Jossoel Nicolaico – Léo (PSD) e Edinei Rogulski (PSD) argumentaram que esses cargos deveriam ser analisados separadamente, mas votaram a favor devido à urgência das contratações na saúde e educação.

Outro ponto de crítica foi a criação da Secretaria Municipal de Relações Institucionais e Governamentais, que poderia aumentar os gastos públicos. Rogulski expressou preocupação com o impacto orçamentário, estimando um custo anual superior a R$ 100 mil. Ele questionou a viabilidade financeira, considerando que 50% do orçamento já é destinado à saúde e educação.

Também foi discutido o Projeto de Lei 03/2025, que altera a estrutura da Procuradoria Municipal, criando novos cargos e aumentos salariais. O vereador Léo criticou a disparidade salarial, destacando que um procurador poderia ter um aumento de mais de 200% ao se aposentar, enquanto outros servidores teriam apenas 30%. Já o vereador Cristiano Perepelicia (União Brasil) defendeu a progressão salarial como um direito de todos os servidores.

Além disso, os vereadores questionaram a prática de gratificações para servidores em cargos de confiança, considerando-a injusta com outros funcionários que exercem funções de grande responsabilidade sem benefícios adicionais. No final, o projeto foi aprovado por 6 votos a 1, com Léo votando contra e o vereador Shumaker (Progressistas) ausente.

da redação, com informações/imagens: Studio W