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Dia do Homem: médico responde às dúvidas mais comuns da saúde masculina

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O urologista Dr. Rafael Siqueira responde aos mitos mais comuns que surgem nos consultórios e nas rodas de conversa

Julho é o mês em que se comemora o Dia do Homem no Brasil, mais especificamente neste dia 15. A data é uma excelente oportunidade para  abordar sobre saúde masculina, especialmente no que diz respeito à prevenção, ao bem-estar e à autoestima. Afinal, ainda é muito comum que os homens deixem os cuidados com o corpo e a mente em segundo plano, muitas vezes por vergonha, negligência ou por acharem que “está tudo bem”.

Para ajudar a mudar esse cenário, o urologista Dr. Rafael Siqueira, autor do livro “Tamanho é Documento?”, publicado pela Matrix Editora, responde a algumas das dúvidas mais comuns que surgem nos consultórios e nas rodas de conversa entre amigos, especialmente aquelas que muita gente tem, mas poucos têm coragem de perguntar.

Com bom humor e sem tabus, o especialista oferece informações sérias de forma leve e descomplicada, reforçando que cuidar da saúde (inclusive da sexual) é um ato de responsabilidade e amor-próprio.

Confira aqui, algumas dessas dúvidas mais comuns, e respondidas pelo médico.

Existe uma frequência “normal” para fazer sexo?

A resposta curta é: não. Não existe um número mágico que determine se alguém está “acima” ou “abaixo” da média. A frequência ideal é aquela que funciona para você e para quem está ao seu lado. Se o casal está satisfeito com a rotina sexual, está tudo certo, não importa se são três vezes por semana ou uma vez por mês. Comparações podem ser inevitáveis, mas elas só servem se não gerarem cobrança e ansiedade.

Perdi a ereção uma vez… e agora?

Calma! Isso acontece. O famoso “dia ruim” pode surgir por mil razões: estresse, cansaço, insegurança, distração ou até uma refeição pesada. Eventualmente, todos os homens passam por isso. A preocupação deve surgir apenas quando a dificuldade se repete com frequência, inclusive na masturbação. Nesse caso, vale sim procurar ajuda profissional. E lembre-se: a saúde sexual também depende de preparo físico, autoestima e bem-estar emocional.

Urologista só serve para fazer exame de próstata?

Nada disso. O urologista é o médico da saúde masculina por excelência. Ele cuida do sistema urinário, mas também é responsável por acompanhar a saúde sexual, reprodutiva e hormonal do homem. Em outras palavras, é o clínico geral do homem adulto. Por isso, a recomendação é clara: pelo menos uma consulta por ano para manter tudo em dia e não só para o “temido” toque retal.

Homem também tem menopausa?

Não exatamente. O termo “andropausa” é até popular, mas cientificamente inadequado. O que se sabe é que, com o tempo, os níveis de testosterona podem diminuir, o que pode impactar energia, libido e disposição. Mas essa queda não é abrupta como acontece com a menopausa nas mulheres. Cada caso deve ser avaliado de forma individualizada, e a reposição hormonal só é indicada em situações específicas, com base em exames e acompanhamento médico.

O médico é autor do livro:  Tamanho é documento? – Tudo que você sempre quis saber sobre seu pênis, mas tinha medo de perguntar. Editora: Matrix Editora

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