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Chuvas retornam ao Estado e oferecem melhores condições de plantio

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As chuvas retornaram ao Paraná  e se estenderam por boa parte das regiões produtoras. Com isso, o plantio de algumas culturas, entre elas a soja, ganha novo ritmo. A análise está no Boletim de Conjuntura Agropecuária do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, da semana de 1º a 7 de outubro. O economista do Deral, Marcelo Garrido, destaca que houve um aumento da área plantada.


O economista também ressalta o otimismo dos produtores para a safra 2021/2022.

As chuvas também beneficiaram as regiões produtoras de mandioca. Os trabalhos de colheita e de plantio são retomados conforme as condições de solo possibilitam a entrada de máquinas e caminhões. Devido à longa estiagem, na última semana houve o menor volume de esmagamento de mandioca nas indústrias e algumas até chegaram a paralisar as atividades momentaneamente. No caso do feijão, o plantio passou de 37% na semana passada para 56% da área estimada, aumentando a expectativa de uma boa safra. O plantio do milho de primeira safra está em 75% da área estimada para o ciclo 2021/2022, preenchendo cerca de 314 mil hectares. O volume é dez pontos porcentuais a mais se comparado com o mesmo período da safra anterior, quando a área semeada era de 232 mil hectares. O documento do Deral aponta também que a colheita de trigo chegou a 58% da área. Com esse volume, o Paraná já tem trigo disponível em excedente para o consumo nacional mensal, estimado em um milhão de toneladas. A disponibilidade é aliada à importação mensal de 550 mil toneladas, o que garante alternativas para os moinhos. A primeira safra do tomate também é assunto do boletim agropecuário da semana, que registra um recuo de 3% em relação ao plantado em 2020. No entanto, a produção deve ter acréscimo no mesmo porcentual, chegando a 150 mil toneladas. Já sobre as frutas, o registro é da colheita de mais de 254 milhões de toneladas pela China em 2019. O país destinou 16 milhões e 600 mil hectares para a fruticultura, representando 16% da área mundial e contribuiu com 26,3% da produção. Os técnicos do Deral também registram a queda de 2% no preço da arroba bovina, motivada pela detecção de dois casos da doença da vaca-louca em Minas Gerais e Mato Grosso. A apicultura também é abordada com detalhes ao se analisar o crescimento em 20,2% no volume de exportação e de 106,5% em faturamento, no período de janeiro a agosto deste ano. O Paraná continua como terceiro maior exportador de mel in natura.

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