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📻 Deputado Ricardo Arruda é afastado de diretório do PL

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O deputado estadual Ricardo Arruda (PL) foi afastado da presidência do diretório municipal do PL (Partido Liberal) após ser denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por tráfico de influência, associação criminosa e peculato.

A acusação é, também, contra três ex-assessores do parlamentar, referente a crimes que teriam sido cometidos entre 2016 e 2017, de acordo com a investigação.

Além do afastamento, o partido informou que abriu um processo no conselho de ética do PL para apurar o caso.

O deputado estadual, que está no terceiro mandato consecutivo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nega todos os crimes, diz ser perseguido pelo MP-PR e acusa os ex-assessores.

Segundo a denúncia, Arruda “atuava com o prestígio de deputado estadual, passando credibilidade e segurança aos serviços ilícitos oferecidos pelo gabinete parlamentar”, ao mesmo tempo em que os assessores denunciados “faziam os contatos, angariavam pessoas que almejavam algum benefício junto à administração público estadual ou mesmo junto ao Poder Judiciário”, prometendo a elas influência do deputado.

O MP também diz no documento que os ex-assessores “por diversas vezes receberam os valores solicitados, tudo com pleno conhecimento, assentimento e comando do referido parlamentar”.

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A denúncia cita seis situações em que Arruda e os demais acusados receberam propina em troca de favores. Somados, os valores chegam a quase meio milhão de reais. Pelos mesmos crimes, foram denunciados três ex-assessores.

O caso tramita no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), já que Arruda tem foro privilegiado.

Nesta quarta-feira (15), durante sessão plenária da Alep, Arruda utilizou a tribuna, por cerca de 10 minutos, para se defender sobre o caso. O deputado disse que os crimes dos quais é acusado foram cometidos pelos ex-assessores.

Segundo a denúncia do MP-PR, Arruda e os então assessores “se associaram de forma voluntária e consciente com o propósito específico de cometerem crimes”.

Como provas, o órgão cita gravações de conversas, troca de mensagens, registros de entrada e saída da Alep, e oitivas de testemunhas.

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