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Rebouças vai realizar Semana de Combate a Violência Contra a Mulher

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AGÊNCIA REBOUÇAS- Rua: José Afonso Vieira Lopes, 303 - Centro, Tel (42) 3457-1100

O  evento é referente ao Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, e terá início no dia 22 de novembro, seguindo até o dia 26 deste mesmo mês.

Segundo  Danielle Bernadete Pulner, Pedagoga do Creas de Rebouças, ao longo, para lembrar a importância do tema, foram programadas várias palestras.

PROGRAMAÇÃO:

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Dia 22 –  Às 13h, abertura com  a presença de  autoridades locais, Palestra com o Promotor de Justiça da Comarca, Oseas Vogler; e apresentação do CTA – Centro de Treinamento de Adolescentes

Local: Centro Cultural Flórido Cabral.

Dia 23 – Às 13h, Palestra com as psicólogas Suelen Brisky e Sara Cropiniski (SAI), e apresentação  do PET Barra

Local: Centro Cultural Flórido Cabral.

Dia 24- Início às  9h, Primeira Pedalada Ciclista em prol da não violência contra a mulher com o seguinte itinerário: saída da Praça dos Ferroviários sentido a Rua José Afonso Vieira Lopes até a Rua Barão do Rio Branco,  sentido a Rua Abdala Miguel Sarraf seguindo até  a Praça dos Ferroviários.

Nesse mesmo dia, às 13h, Palestra com a enfermeira Anaiara Adamante Cipriano,  tendo como local  a Praça dos Ferroviários de Rebouças.

Dia 25-  Iniciando ás 13h,  Palestra com a Tenente Gisleia Aparecida Ferreira,  e apresentação da Escola Municipal Divino Espirito Santo

Local: Centro Cultural Flórido Cabral.

Dia 26- Início às 9h,  Dia da Beleza; uma  parceria com  SENAC – AUTODIDATA , e às 13h, Palestra com a advogada Thais Brito

Local: Centro Cultural Flórido Cabral.

25 de novembro como o “Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher”, foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem às irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, não somente contra a mulher, mas contra todo um povo. A partir daí, esta data passou a ser conhecida como o “Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher”.

Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), proclama esta data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.

As diferentes faces da violência e os impactos da pandemia para as mulheres

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No Brasil, 43% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 35%, a agressão é semanal (Centro de Atendimento à Mulher). Em média, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada em nosso país. (Fórum Brasileiro de Segurança Pública). Mais de 100 milhões de meninas poderão ser vítimas de casamentos forçados durante a próxima década (UNICEF).

Num ranking mundial que analisou a desigualdade de salários em 142 países, o Brasil ficou na posição 124 (Fórum Econômico Mundial). Vão se passar 80 anos para que elas ganhem o mesmo que eles. Igualdade de salários só em 2095 (Fórum Econômico Mundial).

De acordo com dados da ONU Mulheres divulgados no fim de setembro, o confinamento levou a aumentos das denúncias ou ligações para as autoridades por violência doméstica de 30% no Chipre, 33% em Singapura, 30% na França e 25% na Argentina. O Brasil registrou 648 feminicídios no primeiro semestre de 2020, 1,9% a mais que no mesmo período de 2019, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Em todos os países, obrigados a decretar medidas de restrições aos deslocamentos para frear a propagação do vírus, muitas mulheres e crianças se viram presas em residências pouco seguras.

O massacre que as mulheres trabalhadoras enfrentam em todas as esferas de suas vidas é cruelmente silenciado ou dissimulado através de preconceitos. Desde a escola, até os locais de trabalho a mulher é obrigada a conviver com o assédio e a subestimação. A violência ocorre nos espaços públicos e privados e não é só agressão física é também psicológica e moral. Agressões verbais reduzem a auto-estima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis.  Causam danos à saúde: geram estresse e enfermidades crônicas. A violência interfere na vida, no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade em sua diversidade.

Além disso, não podemos deixar de citar a violência econômica que as mulheres são submetidas, que se reflete nos salários mais baixos, nas duplas e triplas jornadas de trabalho, no assédio sexual.

Na verdade a violência contra as mulheres é uma forma de controle social que interessa muito à classe econômica dominante, pois, controlando, violentando e desmoralizando as mulheres, controla-se metade da classe trabalhadora, controla-se sua capacidade reprodutiva, mutila sua capacidade de mobilização e se economiza para o capital e torna exclusivo a elas o trabalho doméstico não remunerado.

Apesar da Lei Maria da Penha ter sido um avanço, não garante de fato a punição ao agressor, assim como não garante os serviços essenciais à mulher que sofre agressão, como casas abrigo, creches, assistência médica e psicológica, centros de Referência com profissionais capacitados e estabilidade remunerada no emprego.

A luta pela não Violência Contra a Mulher tem que ser de todos, homens e mulheres.

Com informações da Fasubra Sindical, G1 e Revista Bula

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