REBOUÇAS – A procissão e o silêncio contemplativo na celebração de Corpus Christi Por CLAYTON BURGATH Postado em 11 de junho de 2020 0 Este dia de Corpus Christi, celebrado em 11 de junho, foi diferente do que nossos avós, pais e todos nós conhecemos, ou imaginamos um dia vivenciar. Em tempo de distanciamento social imposto por uma questão de Saúde pública, em virtude da pandemia do novo Coronavírus, vivemos uma celebração totalmente diferente, sem o levantar cedo para participar da confecção dos tradicionais tapetes com motivos eucarísticos. Mas uma celebração não menos importante. Da espera até a passagem da pequena procissão motorizada, em que o pároco levava em suas mãos o sentido maior dos católicos – o ostensório com a Hóstia Sagrada- passou por ruas e bairros. É o Senhor quem vem! O silêncio contemplativo, respeitoso, de recolhimento interior de cada um, vendo o Cristo passar, abençoando a todos. Uma procissão diferente, mas emocionante em que reavivamos o sentimento de que nada somos e nada podemos sem Ele. Da simplicidade do ato à grandiosidade do significado. E, cada um à sua maneira pode preparar à frente de suas casas em homenagem ao Senhor; para pedir bençãos e proteção para si, para o seus e para a comunidade nesse tempo de incertezas, em que única certeza – a fé no Salvador – é nossa maior esperança, de que tudo isso irá passar e Ele está ao nosso lado.