Máscaras voltam a ser recomendadas após alta da Covid-19

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A média móvel de novos casos de covid-19 no Paraná é a segunda maior dos últimos 12 meses, atrás apenas do pico registrado entre janeiro e fevereiro deste ano, como consequência do período de festas. Considerando a data de diagnóstico, o estado tem registrado duas mil e oitocentas infecções por dia. Devido ao avanço da campanha de vacinação contra o coronavírus, os números de casos graves, internações e mortes por covid-19 têm acelerado em um ritmo reduzido, mas já são maiores do que os apurados em dezembro do ano passado, período em que o Paraná registrou os menores indicadores desde o início da pandemia.

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Diante do aumento de casos de coronavírus no Paraná, várias cidades resolveram retomar a recomendação pelo uso da máscara. A infectologista Camila Ahrens avalia que o equipamento ajuda a prevenir a contaminação pelo coronavírus, além de contribuir para o controle da circulação de outros vírus respiratórios:

No atual estágio da pandemia, o aumento dos casos de coronavírus ainda não refletiu em um aumento proporcional de internações e óbitos. De acordo com a médica do Hospital Marcelino Champagnat, o descompasso revela que a campanha de vacinação contra a covid-19 tem cumprido o objetivo. Ela reforça a importância da imunização para evitar os quadros mais graves da doença:

Com a chegada do inverno, naturalmente aumenta a demanda do sistema integrado de saúde para atender pacientes com problemas respiratórios. O frio faz com que as pessoas fiquem mais tempo em ambientes fechados, muitas vezes sem a circulação de ar ideal. A manutenção dos locais compartilhados bem ventilados e o uso de máscaras com clipe nasal, do padrão PFF2, são as duas medidas preventivas mais eficientes para evitar o contágio pelo coronavírus.

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No Paraná, o uso obrigatório da máscara foi revogado pelo governador Ratinho Junior (PSD) no dia 29 de março. A Secretaria de Estado da Saúde, na ocasião, publicou uma resolução que orienta o uso do equipamento em alguns espaços internos, como transporte público, hospitais, clínicas e farmácias.

via- BandNews