IRATI-Botão do Pânico é mantido com recursos municipais

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O Botão do Pânico, em Irati, está sendo mantido com recursos municipais. O dispositivo tornou-se um importante aliado no combate à violência doméstica sofrida por mulheres. Quando acionado, em virtude de perigo iminente de agressão, o equipamento emite um alerta para que a vítima seja socorrida pela equipe Patrulha Maria da Penha. O equipamento é concedido as mulheres através de determinação judicial.

Este programa de atendimento foi instalado no município em 2017, através de um convênio com a Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Família, que concedeu um aporte financeiro, por meio do qual foi possível manter o atendimento até agosto de 2019. Desde então, vêm sendo mantido com recursos próprios.

Assim que o Município assumiu o custeio do Botão do Pânico, foi estabelecido um contrato mensal com a empresa prestadora do serviço, o Instituto Nacional de Tecnologia Preventiva (INPT), do Espírito Santo, no valor de R$ 8.405,60. Nesta nova renovação em julho, a Secretaria de Assistência Social pleiteou um desconto, em que o custo mensal foi reduzido para R$ 7.774,00.

Com equipamento, agressores não obtiveram êxito

Até o momento, 29 mulheres vítimas de violência doméstica e familiar foram beneficiadas com o programa. Durante a vigência do contrato, a plataforma registrou 57 acionamentos do Botão do Pânico. Deste total, 52 acionamentos foram testes realizados pelas vítimas juntamente com os agentes da Guarda Municipal de Irati, que simularam perfeitamente as ações de uma ocorrência real, marcando inclusive o tempo de chegada ao local de acionamento da vítima.

Houve um acionamento acidental por parte de uma vítima, e quatro acionamentos reais, que geraram duas prisões, e nos outros dois casos os agressores já haviam evadido do local, apesar da rapidez de chegada dos agentes da Guarda Municipal. Em nenhum dos casos os agressores obtiveram sucesso em atingir fisicamente as vítimas.

A secretária de Assistência Social de Irati, Sybil Dietrich, explica que “após o encerramento do convênio, uma das prioridades da gestão era dar prosseguimento a esse programa que, com excelência, vem prestando atendimento através da Patrulha Maria da Penha. O uso do botão resulta em dois efeitos: inibidor para os agressores e encorajador para as mulheres voltarem às atividades rotineiras, como trabalhar ou mesmo sair à rua”.