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DENGUE: 31% dos brasileiros acreditam que a doença deixou de existir durante a pandemia, mas Ministério da Saúde aponta aumento do número de casos em 2022

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Levantamento aponta que 31% dos brasileiros acreditam que a dengue deixou de existir durante a pandemia. Apesar de 53% avaliarem que há risco de contágio, 22% dos entrevistados afirmam que o risco diminuiu. As informações são de uma pesquisa realizada pelo Ipec, Inteligência em Pesquisa e Consultoria.

Mas, de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, até a semana epidemiológica 10, ocorreram mais de 160 mil casos prováveis de dengue, um aumento de quase 44% em comparação com o mesmo período do ano passado.

A epidemiologista do InfoDengue, da Fiocruz, Sara de Souza Oliveira afirma que os brasileiros convivem há muito tempo com a dengue, o que pode diminuir a preocupação.

“As pessoas tendem a diminuir a preocupação que têm, justamente por observarem outras doenças surgindo, mais desconhecidas até então, e se sentirem mais ameaçadas por elas. Então isso pode explicar a despreocupação do brasileiro neste momento atual com a dengue. Ele vive há muito tempo com ela e acha que o pior já passou.”

A pesquisa também apontou dados preocupantes sobre a falta de conhecimentos básicos da população sobre a dengue: 8% desconhecem ou não lembram a forma exata de contágio e 4% mencionaram contato de pessoa para pessoa, o que é incorreto.

A infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia Melissa Falcão explica como se dá o contágio.

“A transmissão da dengue ocorre pela picada da fêmea do Aedes aegypti ou Aedes Albopictus. A fêmea do mosquito se contamina ao picar pessoas infectadas na fase virêmica, ou seja, fase na qual o vírus circula no sangue, e a partir daí transmite o vírus ao picar outras pessoas. Após ser infectado, o mosquito fêmea será capaz de transmitir o vírus aos seus sucessores, o que faz com que a transmissão do vírus seja mantida por meio desses mosquitos.”

Atualmente, não existe nenhuma vacina contra a dengue aprovada para a população. Por isso, segundo o Ministério da Saúde, a melhor forma de prevenção é o controle do mosquito Aedes aegypti.

É recomendado reduzir a infestação de mosquito por meio da eliminação de criadouros, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água parada totalmente cobertos com tampas, impedindo que o mosquito deposite os ovos.

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