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Policiais de Guarapuava são investigados por mensagens na internet

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Segundo a PM, 32 agentes teriam feito comentários desrespeitosos a superiores hierárquicos

Um grupo de 32 policiais que atuaram no combate a quadrilha que tentou roubar uma transportadora de valores em Guarapuava, na região central do Paraná, são investigados por má conduta. Segundo a Polícia Militar (PM), os oficiais, lotados no 16º Batalhão, teriam se alterado em um grupo de WhatsApp, após a morte do cabo Ricieri Chagas, e realizado comentários desrespeitosos a superiores hierárquicos. Em um documento enviado ao comando do 16º BPM no dia 29 de junho, foi informado que seria aberto um procedimento para avaliar a conduta de 32 policiais.

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Nas mensagens compiladas na denúncia que motivou a abertura de inquérito, os policiais de Guarapuava lamentam a morte do colega e criticam as ações determinadas pelo comando no enfrentamento ao assalto. Em um dos trechos transcritos no processo, um policial diz: “Quem fala que existiu plano de contingência que carregue essa cruz e se explique para a família dele”. Na sequência, um outro oficial diz: “Podemos ser os próximos, porque o plano de contingência continua o mesmo”. Logo a conversa se transformou em críticas ao comando: “Quando mais precisamos, fomos abandonados. Deixaram irmãos de farda feridos, deixaram nossas famílias chorando em casa sem saber se voltaríamos. É uma mistura de ódio, raiva, tristeza, que, infelizmente, não trará ninguém de volta”.

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Diante do inquérito, a Associação dos Praças do 16º BPM emitiu uma nota e afirmou que os comentários ocorreram no dia da morte do cabo Ricieri, movidos pela revolta. A associação ainda repudiou a denúncia, a qual classificou como injusta. Em nota, a Polícia Militar informou que o inquérito foi instaurado por “comentários desairosos e desrespeitosos, oriundos de aplicativo de mensagens” e que as “ações, comportamentos, posturas e atitudes como as que ensejaram a instauração deste IPM, ao mundo civil podem parecer absurdas, no entanto, ao Militar Estadual estão devidamente previstas na legislação peculiar”. Além disso, a corporação informou que após a conclusão do processo ele será remetido para Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual (VAJME), onde um representante do Ministério Público decidirá sobre o oferecimento ou não de denúncia ao Juízo competente.

via-BandNews

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